Casa em Ubatuba II

Dois objetivos principais guiaram o processo de projeto: [1] não tocar o chão; [2] criar uma plataforma externa onde a topografia, com 50% de inclinação, não proveu nenhum platô.
Essa casa de fim de semana foi organizada em um prisma principal quadrado: 10m por 10m e 6m de altura.

O volume foi colocado propositalmente afastado da rua, onde o nível do terreno era baixo o suficiente para acomodar dois andares fechados e uma área livre embaixo.

Sua cobertura provém a plataforma externa, como um belvedere que acolhe quem chega à casa. Descendo as escadas, chegamos primeiro no nível dos quartos e depois na sala de estar e cozinha. Sob esses andares, afixado no nível da terra, a porção abrigada pelo volume da casa vira uma varanda.

Esse volume principal foi complementado com dois satélites, dois pequenos volumes de apoio: o primeiro funciona como uma extensão tanto da rua como da cobertura, provendo uma plataforma para estacionamento no nível da rua, e sob isso, a casa do caseiro; o segundo é uma extensão da varanda para abrigar a piscina e área técnica abaixo.

A partir da varanda rebaixada, uma trilha sinuosa pelos jardins dá acesso à praia.

De certa forma, essa casa poderia ser descrita como uma extensão ao longo do íngreme caminho que liga a rua à praia.

PUBLICAÇÕES:
Periódicos

SPBR ARQUITETOS / UBATUBA HOUSE II
ga houses / japão n 158 / 2018

Hormigón y Levedad
SUMMA + / argentina n 157 / 2017

SPBR ARQUITETOS / UBATUBA HOUSE II
ga houses / japão n 136 / 2014